Segundo Dia

Cheguei agora do CENTRE (barra do pojuca) ... falei la sobre dois assuntos interessantes.. uma foi sobre a influencia da música no homem.. como a musica nos afeta positivamente e negativamente.. muitos tem negligenciado o poder de influencia que a música tem sobre os seres humanos... tanto psicologicamente quanto biologicamente... creio que se houver permissão, a música tem o poder de conduzir pessoas para diversos estados mentais.... muitos deles pouco saudáveis.... também pode ser usado com o instrumento de catarse e como instrumento de defesa contra a angústia, nao permitindo que entre no campo da consciência, ficando puramente no campo acústico/musical. a outra palestra foi sobre relacionamento interpessoal. um assunto amplo e complexo que pode ser abordado de várias formas...fiz o que pude no poco tempo que tive.... acredito que despertei pelo menos o interesse no assunto... o primeiro passo disso é o auto-conhecimento.... a auto-imagem...temos dificuldades em nos conhecer... em tocar nos pontos sensíveis e tirar pra fora as partes estragadas para que o processo de cura e cicatrização seja bem sucedido...quanto mais olhar para o próximo e buscar relacionamentos... uma figura (alegoria) que nao mostrei hj lah, é uma de Schopenhauer sobre os porcos espinhos... uma familia de porcos-espinhos para fugir do frio de agrupam o mais próximo possível, soh q os espinhos ferem-os e se afastam fugindo da dor... como o frio eh muito voltam a se aproximar, e ficam nesse movimento de fuga e aproximação até aprenderem a conviver juntos com os espinhos dos outros... viver em sociedade eh viver sempre bem perto dos espinhos dos outros que nos machucam, mas precisamos dos outros para nao morrer de frio...  ainda nao sei se é possível tirar os nossos próprios espinhos, ou lixar os dos outros... mesmo assim ainda é trabalhoso, penoso, porque muitos dos espinhos sao parte de nós mesmos... se tirar-mos estaremos nos mutilando.... perdendo uma parte de nós mesmos... logo... mais "fácil" será aprender a lidar com aquilo que nos fere... nossos pontos fracos... nossa pele sensível e delicada, ao invés de querer modificar os outros... isso eu tenho buscado... e meus avanços tem sido muito pequenos e penosos... ao longo dos meses.. melhor... dos anos vejo minha transformação.... de dentro pra fora... quase imperceptível aos meus próprios olhos.... é difícil se enxergar em nós mesmos... sempre nos vemos nos outros... ou outros são os que detem todos os nossos defeitos e qualidades e desejos e valores.... até o coitado do Narciso precisa do outro (do espelho) para se ver... coisinha complicada eh ser-humano...